sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Flamengo e Corinthians devem receber convite para torneio amistoso no Pará antes da Copa


Durante a sua passagem por Belém, na semana passada, o presidente da CBF, José Maria Marin, recebeu a promessa de envio de projeto para a disputa de um torneio amistoso antes da Copa do Mundo, na capital paraense. A competição seria realizada no estádio Mangueirão e contaria com a participação de oito clubes. Um dos mentores da ideia, o Remo pretende convidar, dentre outros, Flamengo e Corinthians. A princípio, também seriam chamados dois times estrangeiros.
A proposta deve ser encaminhada para o diretor de competições Virgílio Elísio nos próximos dias. O campeonato se desenrolaria entre maio e junho e, de acordo com os remistas, tem a simpatia de Marin.

Fonte: ESPN Brasil

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Moradores da Ilha do Marajó, no Pará, interditam a PA-154

Protesto é por conta do aumento das passagens de navio.
Segundo a população, reajuste foi de mais de R$ 4.


Moradores do município de Cachoeira do Arari, Soure e Salvaterra, que pertencem à Ilha do Marajó, no nordeste do estado, voltaram a interditar a PA-154, estrada que dá acesso ao Porto de Camará, localizado no arquipélago. O bloqueio se mantém desde a madrugada desta quarta-feira (29).
Com a rodovia bloqueada, ônibus e vans que levam os passageiros não conseguiram chegar até o porto. Os manifestantes protestam contra o reajuste das passagens de navio que fazem a travessia para a ilha. Segundo os moradores, o valor subiu de R$ 20 para R$ 24,94.
Devido ao protesto, um navio que deveria sair de Belém às 14h30 desta quarta ficou parado no porto. Dezenas de passageiros não conseguiram seguir viagem. Pela manhã, apenas 12 passageiros conseguiram embarcar no Porto de Camará.

FONTE: G1 PARÁ

Pará tem embarcações com média de 12 anos de idade

Pará tem embarcações com média de 12 anos de idade (Foto: Rogério Uchôa/Diário do Pará)
(Foto: Rogério Uchôa/Diário do Pará)
No Círio de 2013, o ‘Atlântico’ acompanhou as festividades pela terceira vez. Sem completar ainda o quarto ano de existência, a embarcação, robusta, mede sete metros de largura por 22 metros de comprimento. Vem substituindo, com todas as qualidades, os antigos ‘Vaticano’ e ‘Sagrado’, considerados já obsoletos, depois de mais de 15 anos de uso. Em Abaetetuba, embarcações como o ‘Atlântico’ são chamados de ‘a barca’. Desde 2011 o piloto Pedro Maués Correa, o Pedrinho, tem a missão de comandar o ‘Atlântico’, que possui as características típicas dos barcos da região. Mas ‘Atlântico’ é uma exceção. Geralmente os rios amazônicos suportam embarcações envelhecidas, com maiores riscos de acidentes.
É o que indica o estudo feito pela Universidade Federal do Pará a pedido da Agência Nacional de Transportes Aquaviários. O levantamento constatou, entre 2011 e 2012, a presença de 173 embarcações que fazem linha de navegação no Pará. Em toda a Amazônia foram cadastradas 446.
Belém, Manaus, Santarém, Santana, Macapá e Porto Velho são os principais polos de passageiros, ou seja, dos seis principais locais de embarque e desembarque de passageiros, quatro estão no Pará, que só perde em números de embarcação para o Amazonas.
Do total de 446 embarcações analisadas pelos pesquisadores da UFPA, em 102 barcos, os responsáveis não souberam informar dados sobre o ano em que eles foram construídos. Das 344 embarcações restantes, a média de idade dos barcos que circulam pelos rios amazônicos é de 11 anos.
Velhos barcos 
O que mais preocupa a Antaq é o fato de quase 17% das embarcações possuírem mais de 20 anos de uso. A média paraense é de 11 anos de utilização dos barcos. Pouco mais de 20% das embarcações têm entre 11 e 20 anos de uso.
Quando se alia o tempo de vida útil das embarcações com o material utilizado tem-se a consciência maior das possibilidades de risco que isso gera para os passageiros desses barcos. Em relação ao material dos cascos das embarcações, a maior parte, um total de 63, 5% dos barcos, tem a madeira como matéria-prima. São 283 barcos de um total de 446.
O aço naval se faz presente em 98, ou 22% das embarcações. Quarenta e cinco barcos tinham o alumínio como material predominante, equivalendo a 10% das embarcações. O levantamento feito pelos pesquisadores da UFPA ressalta que mais de 75% das embarcações com casco de madeira circulam com mais de 11 anos de construção.
É o que pode estar por trás dos números de acidentes nos rios da região. Um dado registrado à época, a partir da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, mostra que só no primeiro semestre de 2012 ocorreram 62 acidentes envolvendo embarcações nos rios amazônicos, muitos causados pela falta de cuidado com a manutenção dos barcos.
Barcos ‘maquiados’ ganham idade nova
O alto índice de acidentes com embarcações no Norte do País fez até com que em 2013 fosse criada a Frente Parlamentar Mista pelo Desenvolvimento da Navegação Fluvial na Amazônia. A justificativa baseia-se no fato de a região ter 18.300 quilômetros de hidrovias e a navegação por rios representar o principal meio de transporte de pessoas e de escoamento da produção local.
“A maioria das linhas da Amazônia ainda é servida por embarcações de tecnologias ultrapassadas e, em muitos casos, construídas em madeira ou em aço com idades superiores a dezenas de anos. No entanto, observa-se regularmente, que após reformas e adequações as embarcações geralmente obtêm nova idade”, diz o relatório dos pesquisadores.
Uma solução apontada pelo relatório seria maior participação dos governos estaduais. “Sem ação do estado por intermédio de subsídios e subvenções é impossível qualquer empresário suportar os investimentos em tecnologias mais modernas entre centros populacionais de baixa aglomeração e baixa renda”, avaliam os pesquisadores.
Em números:
173 barcos fazem linha de navegação no Pará, entre 446 listados em toda a Amazônia. Entre esses, 102 não possuíam dados sobre o ano em que foram construídos. 78% dessas embarcações não são construídas com aço naval. Só 98 barcos (22%) são feitos com o material. 62 acidentes com barcos foram registrados nos rios amazônicos só no primeiro semestre de 2012.
Médias da idade das embarcações:
AMAPÁ - 10 anos
AMAZONAS - 10 anos
PARÁ - 12 anos
TRAVESSIAS - 12 anos
MÉDIA - 11 anos
Fonte: UFPA/Antaq
(Diário do Pará)
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