segunda-feira, 18 de março de 2013

Handebol Marajoara dá um Show no Paraense de Handebol


66620_340482312735838_1735526069_nOs jovens atletas da Associação dos Praticantes de Handebol do Marajó (APHAM), que reune atletas de Melgaço e Breves, equipe de guerreiros marajoaras que diante da realidade em que encontra-se o nosso marajó, buscam uma maneira de lutar por ideais marajoaras e de mostrar através do esporte (handebol) a força, a dedicação e a união em busca dos seus objetivos.
O handebol da APHAM, estava em Castanhal representando todo o Marajó, no Campeonato Paraense de Handebol, categorias Cadete e Juvenil, e como era esperado, deu um "Show" e "Passeou", contra os adversários, venceu todas as partidas disputadas, e teve 100% de aproveitamento nesta 1ª rodada da competição.Vencendo na categoria Cadete a Equipe de Vigia por 33 a 16, e a Anfitriã Castanhal por 27 a 11.Jà no Juvenil vencendo a equipe de Vigia por 40 a 27.

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Olha a torcida ae.
Equipe esta que venceu duas vezes a seletiva estadual dos Jogos Estudantis Paraenses, e ja brilharam  2 vezes nas Olimpiadas Escolares Brasileiras (João Pessoa-PB 2011 e Poços de Caldas-MG 2012), sob o Comando do técnico Claybe Fernando Cirino , que está a frente deste brilhante trabalho.
Os resultados demostram a força, a manutenção e o  foco neste belissímo trabalho que vem sendo realizado.
 




Parabéns a estes jovens atletas que muitas vitorias possam vir, que haja sempre um sorisso no rosto de cada um, parabéns guerreiros!!!

O Faces do Marajó deseja tudo de bom a vocês!!!


Ação atende famílias em três municípios do Marajó

A entrega do termo será realizada entre os dias 19 e 24 nas cidades de Ponta de Pedras, São Sebastião da Boa Vista e Muaná.

Trinta e duas famílias ribeirinhas na região do Marajó serão beneficiadas através de ações de regularização fundiária. Elas irão receber da Superintendência do Patrimônio da União (SPU/PA) o Termo de Autorização de Uso Sustentável (Taus) que reconhece o direito dos ribeirinhos à ocupação das áreas de várzeas.
A entrega do termo será realizada entre os dias 19 e 24 nas cidades de Ponta de Pedras, São Sebastião da Boa Vista e Muaná. De acordo com o superintendente, Lélio Costa, a ação é desenvolvida através do projeto Nossa Várzea: Cidadania e Sustentabilidade na Amazônia, que há sete anos realiza a regularização fundiária no Marajó. Já foram beneficiadas dez famílias no território.
Segundo Lélio, a regularização visa garantir a segurança de posse e uso de forma sustentável. “As famílias vivem nessas áreas há anos. Nós estamos apenas garantindo o que é de direito de quem efetivamente ocupa essas áreas”.
O superintendente explica que as áreas de várzeas e ilhas com a presença de comunidades tradicionais que utilizam o meio ambiente como forma de sustento pertencem à União, como está definido o Art. 20 da Constituição. “Há casos de famílias ribeirinhas que tiveram suas plantações destruídas por pessoas que apresentaram alguns papeis e se intitulavam como proprietárias das terras, documentos estes que não reconhecemos. Então, com a regularização, diminuímos também os conflitos fundiários que há anos essas famílias sofrem”.
CIDADANIA
De posse do Taus, as populações tradicionais poderão ter acesso a políticas públicas. “O termo garante a elas o direito à cidadania, acesso aos programas sociais que o governo desenvolve e melhoria na qualidade de vida”. Segundo conta no site da SPU, os benefícios citados são: direito de comprovar o endereço onde mora e a atividade rural que exerce assim como garantir a aposentadoria junto ao INSS e ter acesso a créditos e financiamentos.
Lélio informa que o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) está realizando um estudo sobre o projeto várzea no Estado do Pará.

Fonte: Diário do Pará

Três bonitas poesias escritas pela escritora Cleide Galvão sobre o Mapuá

Poesias servirão de incentivo a produção literária para o nosso Marajó.


MAPUÁ
Rio Mapuá meu encanto
Com água doce e gelada
O acesso a este esplendor
Em Breve, será por estrada!
O sonho Deus realiza
Se a gente não fica parada

ESPELHOS D’ÁGUA
Olhos de espelhos d’água
Presentes que Deus nos dá
A floresta preservada
Pela RESEX Mapuá
Conquista dos moradores
Que amam esse lugar!

RESEX MAPUÁ
Os produtos auferidos
Na RESEX Mapuá
Tem controle de qualidade
Que se pode confiar
Já estão sendo adquiridos
Para a merenda escolar

*Poesias de Cleide Galvão, publicadas em 2012, na obra “Visão de
Águia”.

Cleide Galvão é escritora, nascida em Breves, aonde tem acumulado
ampla experiência em trabalhos sociais. Iniciou sua vida pública como
sindicalista, foi sócia fundadora da Colônia de Pescadores Z-62, e ocupou
o cargo de Vereadora pelo Partido dos Trabalhadores (PT), entre os anos
de 2009 e 2012. Atualmente é presidenta do Sindicato de Pescadores e
Pescadoras de Breves.

Fonte: Marajó Noticias

PORTEL É O 9º EM NOTIFICAÇÃO DE CASOS DE DENGUE NO PARÁ

A situação em Portel é alarmante, mas o município está com ações educativas e preventivas
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou nesta segunda-feira, 18, o quinto informe epidemiológico sobre a situação da dengue no Pará. Até o momento, dos casos suspeitos e notificados da doença, 1.358 foram confirmados, com a seguinte classificação: 1.346 de dengue clássica, cinco de dengue com complicação, três de febre hemorrágica e quatro de síndrome do choque. Os números foram divulgados pela Coordenação do Programa Estadual de Controle de Dengue.
 Os municípios com maior número de notificações são Santarém (568), Belém (472), Parauapebas (348), Rurópolis (297), Itaituba (164), Marabá (162), Oriximiná (135), Rio Maria (131), Portel (124), Conceição do Araguaia (104), Santa Maria das Barreiras (101), Altamira (100) e Ananindeua (98). Lideram em números de casos confirmados os municípios de Santarém (207), Parauapebas (181), Oriximiná (112), Rio Maria (128) e Belém (94). Há confirmação de quatro óbitos por dengue um em Rurópolis, um em Oriximiná, os outros dois ocorreram com residentes de Paragominas e Altamira.
Segundo o Departamento de Controle de Endemias, a Sespa continua auxiliando os municípios para o combate à dengue no Estado, principalmente nas regiões sul e sudeste do Pará. A Secretaria trabalha na mobilização dos hospitais regionais e municipais, além de entidades e sociedade civil. Além disso, com o apoio dos Centros Regionais de Saúde, auxilia os municípios na elaboração do plano de trabalho para a prevenção da doença

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INCLUSÃO DIGITAL EM MELGAÇO

Alunos do PROJOVEM Adolescente participam de curso de informática
Está sendo realizado na Biblioteca Pública Municipal, um curso de informática básica direcionado aos alunos do Projovem Adolescente. Uma oportunidade para os jovens conseguirem certificar-se em conhecimentos básicos de computação.
Os ministrantes do curso, Itamar de Vasconcelos e Adonias Rodrigues de Lima, alunos do curso de informática no Instituto Federal do Pará estão muito satisfeitos com o desempenho dos alunos. “Alguns nunca haviam ligado um computador, agora já conseguem formatar qualquer texto sem nenhuma ajuda” (Itamar de Vasconcelos, 26).
 Em seguida a este curso para jovens, também ministrarão um curso voltado para a Terceira Idade, que se iniciará em abril.

Fonte: Portal Melgaço

sábado, 16 de março de 2013

Projeto conecta artistas do Marajó e São Paulo

Projeto reune artistas paraenses e paulistas.

A ilha do Marajó, no Pará, e a de São Sebastião, em São Paulo. As centenas de quilômetros de distância que separam essas duas localidades são encurtadas no projeto Entreilhas. Reunindo artistas de ambos estados, a proposta do grupo é produzir obras que revelem a realidade dessas regiões. A primeira parte da pesquisa se iniciou no último dia 28 de fevereiro, através de uma residência de 10 dias no município paraense de Cachoeira do Arari, no Marajó, arquipélago localizado cerca de 87 quilômetros de distância de Belém.
“Passamos semanas na ilha, morando na mesma casa, comendo junto, saindo para fotografar em grupo. Essa aproximação e troca de experiências proporcionou uma visão única da região, pensada através de um trabalho coletivo”, revela Fernanda Grigolin, uma das coordenadoras do projeto, contemplado pelo edital Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais.
Fusão de paisagens, de cores, de gente
Apesar de paranaense, a fotógrafa integra a ala dos “paulistas”, ainda composta pela roteirista e escritora brasiliense Luciana Penna, com a única exceção da designer e artista visual Karina Francis Urban, de São José dos Campos, interior de São Paulo. Na ala paraense, estão os fotógrafos Irene Almeida e Ionaldo Rodrigues, e o performance Lucas Gouvêa.
A segunda parte do projeto está prevista entre os dias 10 e 22 de abril, com uma visita a ilha de São Sebastião, em São Paulo. Ainda existe uma “terceira ilha” em construção, o lugar imaginário fruto da junção dos trabalhos produzidos a cada viagem do grupo. Essa nova localidade está prevista para surgir no mapa ainda em junho, na forma de livro, vídeo-arte e exposição fotográfica.
A ideia de Entreilhas surgiu da parceria de Fernanda e Luciana. A relação das amigas com o Pará já vem de alguns anos. Luciana já visitou a capital paraense por diversas vezes acompanhando o marido paraense. Já Fernanda começou a se envolver com a região em 2011, ao ser selecionada para o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia.
“Aproveitei para visitar o Marajó logo que fui ao Pará pela primeira vez. O que me marcou na viagem foi a relação do homem com a natureza, essa integração. Foi aí que formulamos essa ponte aérea entre a vida dos ribeirinhos com os caiçaras do litoral paulista. Meu pai também é caiçara. Então a conexão foi imediata pra mim. Apesar de lugares tão distantes, acabamos achando algumas semelhanças. Como é o caso da festa de São Sebastião celebrada entre os quilombolas de Gurupá, comunidade próxima a Cachoeira do Arari. Na vila de Montão do Trigo, onde nós ficaremos em São Sebastião, existe o mesmo culto ao santo católico. Não é a toa que ele dá nome a ilha”, explica Fernanda.
DESCOBERTA
A cidadezinha paraense de pouco mais de 20 mil habitantes também é sede de outro marco cultural: o Museu do Marajó. Fundado em 1972 pelo padre italiano Giovanni Gallo (1927-2003), a instituição até hoje se constitui na única referência sobre história e cultura marajoara presente na ilha. Em seu acervo constam dezenas de peças arqueológicas indígenas, algumas datadas como anteriores ao período colonial.
Acervo este que serviu de ponto de partida para o trabalho de Ionaldo Rodrigues, que de acordo com o exercício proposto pelo próprio projeto, criou sua “versão” da ilha através de uma obra.
“Eu tentei explorar um pouco da história local. Utilizei-me de referências encontradas nas peças do Museu do Marajó e fiz uma comparação com a paisagem do local. A argila utilizada para moldar as peças de cerâmica, os animas empalhados, os painéis explicativos sobre os vaqueiros e pescadores, tudo passou por uma reinterpretação com situações que víamos no cotidiano da região. Como a intenção do projeto é fazer uma fusão de paisagens, de locais diferentes, acho que mesclar esses dois pontos diferentes da história foi um ótimo ponto de partida”, conta o fotógrafo de 28 anos, que para demarcar bem essa viagem ao passado, utilizou máquinas fotográficas analógicas e digitais.
Inclusive o museu serviu de inspiração, mesmo que indiretamente, para o trabalho de Irene Almeida, que investigou quais eram as aspirações de quatro nativos. “Cada um pensou como seria sua ilha. Uns vão trabalhar através da fotografia, outros do vídeo. Eu me inspirei nos sonhos dos habitantes do local. Entrevistei cada morador a respeito do que almejava na vida, o que mais desejava”, conta. “A maioria queria estudar, fazer universidade, dar uma oportunidade melhor para os filhos. Muitos esperam que esses conhecimentos melhorem a vida na cidade”, revela. A fotógrafa pretende dar continuidade à pesquisa, ouvindo moradores de São Sebastião. A intenção do grupo é sempre “casar” os trabalhos feitos em cada cidade.
Apesar da distância física entre os envolvidos, eles pretendem manter esse espírito comunitário em todas as etapas do projeto, ajudando na curadoria de imagens, edição dos vídeos, até a encadernação dos livros será feita em mutirão, costurada a mão. Isso será possível graças à internet, outro terreno de onde vem surgindo essa terra nova imaginada pelos artistas. Além das discussões por e-mail e redes sociais, futuramente “Entreilhas” poderá ser acompanhado em tempo real através de um blog, que irá registrar os avanços do projeto. “‘Entreilhas’ é um projeto em formação, ainda estamos desbravando esse conceito. Dessa conversa sairá a terceira ilha. Esse lugar que não é nem no Pará, nem em São Paulo. É a união de todas essas vozes”, define Fernanda Grigolin.
Fonte: Dol

EMATER INCENTIVA RESGATE DA PRODUÇÃO DE PANEIROS EM PORTEL


No intuito de resgatar uma tradição centenária a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) está incentivando as famílias ribeirinhas da comunidade Santa Terezinha no Rio Acutipereira, em Portel, Ilha do Marajó, prosseguirem com a fabricação artesanal de paneiros. A técnica, repassada de pai para filho, agora só é praticada por duas mulheres da localidade.
 A fabricação das cestas é uma fonte geradora de renda, além de ser o único produto de armazenamento do açaí na comunidade, que é a maior produtora do fruto no município. A idéia é promover oficinas onde serão repassadas as técnicas de fabricação do paneiro, aproveitando principalmente o cipó de arumã, arbusto nativo da região.
 Outra preocupação da Emater com relação à comunidade é o manejo dos açaizais. Nas áreas de produção nativa a equipe técnica busca aumentar a produtividade do fruto em até 30% somente com a aplicação das técnicas adequadas de manejo. As famílias também recebem informações acerca das exigências da vigilância sanitária para com a colheita do fruto.
 A preocupação com a coleta do açaí se dá não apenas para atender as necessidades sanitárias, mas também por conta da perda do fruto, colhido de forma inadequada. Segundo Jocemar Mendes, técnico em agropecuária da Emater, hoje a comunidade produz 13 mil latas do fruto por hectare e apenas uma vez por ano, realidade que já está mudando em algumas áreas, como a que pertence ao produtor Ezequiel Moreno, onde está sendo trabalhada a indução floral das plantas para garantir colheita do açaí também na entressafra. “A possibilidade de colher o fruto duas vezes por ano vai garantir um aumento da renda para essas famílias e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida da comunidade”, disse o técnico.

Fonte: Ag. Pará

INAUGURADA NOVA CASA DO LEGISLATIVO DE PORTEL

O Prefeito de Portel, Paulo Ferreira, prestigiou o evento

 Prestes a desabar na cabeça dos vereadores, o prédio da Câmara Municipal de Portel foi totalmente reformado e inaugurado hoje (16) pela manhã. Além de um novo plenário para as discussões e debates, o prédio ganhou novas salas de comissões, gabinete, diretoria e tesouraria. O público também terá acesso melhorado com as novas instalações. O presidente da Câmara, Ver. Ângelo Jr (foto) é o grande responsável por toda esta mudança estrutural na Câmara, enfrentou críticas, mas, com pulso e determinação, tocou a reforma para frente.
Homenagem
Por iniciativa do Pres. da Câmara, Ver. Ângelo Jr, o novo prédio passa a se chamar "Palácio do Legislativo Ver. José Palhete Diniz Neto", homenagem justa a um ex-vereador que faleceu em 2012. Zé Diniz, como era carinhosamente conhecido, cidadão portelense que ajudou muitas pessoas através da saúde e esporte.
 
Fonte: Marajó Noticias

Programa Estadual do Açaí tem plano de ação elaborado em oficina

O planejamento estratégico para a implementação do Programa Estadual de Qualidade do Açaí foi elaborado na oficina encerrada nesta sexta-feira, 15, na sede do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae). A promoção foi da Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri) que pretende, em conjunto com o grupo de trabalho que compõe o Programa, incentivar o desenvolvimento da cadeia produtiva do açaí.

A oficina foi ministrada pelo engenheiro agrônomo do Rio Grande do Sul, Sergio Cordioli, especialista em economia rural. Cordioli vai redigir o documento e enviá-lo na próxima semana para ajustes e complementação dos órgãos responsáveis pelo Programa do Açaí. O plano de ação será finalizado pelo grupo de trabalho no início de abril e posteriormente apresentado ao secretário Estadual de Agricultura Hildegardo Nunes.
“A estruturação das linhas de ação é fundamental para alcançar os objetivos do Programa”, disse a secretária adjunta da Sagri, Eliana Zacca, que participou da oficina, juntamente com os gerentes de Agronegócios Sergio Menezes, e de Fruticultura, Geraldo Tavares. Também participaram representantes do Sebrae, das secretarias de Saúde do Estado (Sespa) e Município (Sesma), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e Associação dos Batedores Artesanais de Açaí (Avabel).
Na oficina foram identificados os maiores entraves que impedem o desenvolvimento da cadeia produtiva do açaí, e apontadas alternativas de solução para os problemas nas áreas de produção, transporte, comercialização e mercado. O plano incentiva o aumento do plantio de açaí em áreas de terra firme irrigada para garantir a continuidade da safra e eliminar a sazonalidade do produto.
Estão previstos a simplificação do licenciamento ambiental de viveiros de sementes, mudas e clones de açaí, e a criação de entrepostos para comercialização do fruto em locais de maior produção dentro dos padrões de qualidade e higiene. Outra ação importante prevista no plano é o cadastro único de produtores, transportadores, batedores, indústrias e fabricantes de equipamentos para processamento do açaí.
O planejamento das ações está dividido em nove projetos estratégicos que vão atuar nas áreas de produção, financiamento facilitado, pesquisa e assistência técnica, capacitação, monitoramento da qualidade, estrutura logística, cadastramento, comercialização e acesso ao mercado. O Governo do Estado vai pedir ao Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio (MIDIC), uma nomenclatura específica para que o açaí não seja exportado como “outros”.
“A implementação desse programa vai marcar a mudança do estágio amador para o profissional da cadeia produtiva do açaí no Pará”, avaliou Sergio Cordioli. Para o produtor Ben Hur Borges, todas as ferramentas necessárias ao crescimento do setor estão nesse plano e o presidente da Avabel, Carlos Noronha, vê o resultado da oficina com otimismo: “Agora eu acredito na organização da produção do açaí”.

Texto:
Leni Sampaio - Sagri
Fonte: Agência Pará

PEÇA PAIXÃO DE CRISTO EM AFUÁ


Post. Beatriz Costa (Facebook)
Com muita alegria que pelo 17° ano consecutivo, a Pastoral da Juventude de Afuá, realizará a Peça Teatral: “PAIXÃO DE CRISTO”, visando reviver junto à comunidade o resgate da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo e o seu verdadeiro significado. É um espetáculo teatral ao ar livre e gratuito, encenado na praça da Igreja Matriz N. Srª da Conceição.
 
A peça inova a cada ano, com interferências altamente contemporâneas, sem deturpar a história original; são mais de 90 jovens envolvidos no elenco do espetáculo, e desde Janeiro/2013, mobiliza-os nas oficinas preparatórias de dança, teatro, cenografia, figurino e adereços.

Queremos levar o público a reavivar sua fé através do mistério Pascal e no arsenal da entrega total do nosso irmão mais velho; por cada um de nós que deixeimo-nos nos enamorarmos por gesto de tamanha grandeza. Só nos passos d’Ele seremos capazes de ajustar o nosso andar nos dias atuais de tantas controversas.

“O povo é apenas um ‘resto’, um resto de esperança. Não o deixe só entre os guardas e princípeis. É hora de suar com a Sua agonia, é hora de beber o cálice dos pobres e erguer a Cruz, nua de certezas, e quebrar a construção de lei e selo do túmulo romano e amanhecer a Páscoa.” (Dom Pedro Casaldáliga).


FONTE:  http://www.prelaziadomarajo.com.br

quinta-feira, 14 de março de 2013

OITO MUNICÍPIOS MARAJOARAS RECEBEM LANCHA DE PATRULHAMENTO FLUVIAL



O governador do Pará em exercício, Helenilson Pontes, entregou na tarde desta sexta-feira (8) dez embarcações para o trabalho de patrulha fluvial no interior do Estado. Oito lanchas voadeiras foram doadas para municípios da Região de Integração do Marajó e uma para o município de Igarapé-Miri. Uma embarcação de ação tática foi entregue para os municípios de Barcarena e Abaetetuba.


 Ao final da cerimônia – acompanhada por autoridades militares e civis do Estado e realizada na sede do grupamento fluvial da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) – foi realizada pelo grupamento uma demonstração das ações de segurança realizadas com esses instrumentos, como abordagem a embarcações suspeitas e o chamado “choque ligeiro”, uma espécie de atendimento rápido a ocorrências como tumultos e rebeliões. “O choque é um tipo de pronto-emprego para situações emergenciais, até a chegada do policiamento especializado”, explicou o capitão Kleverton Firmino, comandante da Companhia Fluvial da Polícia Militar.


 Os municípios da região do Marajó contemplados com as lanchas são Cachoeira do Arari, Muaná, Curralinho, Portel, Anajás, São Sebastião da Boa Vista, Gurupá e Breves. O prefeito de Muaná, Murilo Guimarães, agradeceu pelos investimentos do governo do Estado na região, em especial na área de segurança pública. “Instrumentos como esses, que estão sendo entregues hoje, vão permitir que os agentes cheguem aos municípios com mais segurança e rapidez. Somados a isso, os esforços para a melhoria das delegacias e implantação de unidades do Pro Paz certamente trarão mais segurança para os nossos municípios, que ainda detêm os piores índices de desenvolvimento humano no Estado e que, portanto, merecem uma atenção especial do poder público estadual, como vemos que o governador Simão Jatene está fazendo”, ressaltou.
 
Extraído de: Portal Marajó

Acesse o Artigo Original: http://www.portalmarajo.com/2013/03/oito-municipios-marajoaras-recebem.html#ixzz2NY1TCKAA

PROERD DA PMPA NO MARAJÓ INICIA ATIVIDADES


No Marajó, onde foi implantado desde 2007, atingindo os municípios de Ponta de Pedras, Cachoeira do Arari, Salvaterra e Soure, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência – Proerd, é coordenado pelo 8º batalhão PM, e já formou mais de 3.180 alunos.

Para a continuidade do programa, é considerado fundamental o trabalho de parcerias com os estabelecimento de ensino, uma vez que o Proerd tem como público principal crianças e adolescentes do ensino fundamental. Por isso, a reunião que teve como participantes da PM o tenente coronel PM Zildomar, os cabos PM Clara, Ângela e Ataíde, além do soldado PM Sarmento, com a secretária municipal de educação em Soure, Rosiléia Felipe Brito, foi avaliada positivamente, resultando na confirmação da parceria junto às unidades de ensino municipais com a PM, materializada na definição das escolas que participarão do programa em 2013, a discussão acerca da aplicação da cartilha do Proerd e outras considerações específicas e estratégicas para o desenvolvimento do trabalho pedagógico.


Na esteira da atuação do Proerd, outra reunião foi considerada estratégica para o programa; desta vez, com a diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Edda de Souza Gonçalves, Suzinete Dantas e os pedagogos Waldir Barbosa, Rosileia Brito e Dóriso, integrantes da unidade escolar, a fim de definir as ações do programa para os alunos do 7º ano da escola.
O sucesso do Proerd na região é o resultado de mais de 5 anos de trabalho de diversos instrutores; com destaque para policiais como a cabo PM Clara, que constantemente realiza palestras como a que fez para jovens, residentes nas Vilas de Água Boa e Jumbim, no município de Salvaterra, durante a realização do Retiro Espiritual na Betânia, pertencente a Prelazia do Marajó.
A militar trabalhou o tema “O Proerd e o Estatuto da Criança e do Adolescente“, que também considerou a parceria da PM com a comunidade, com foco nos adolescentes e jovens, que são orientados como proceder diante das pressões psicossociais da sociedade atual para resistir às drogas e à violência.
 
Extraído de: Portal Marajó

ICMBio apreende 144 kg de peixe e 54 kg de carne de jacaré em Gurupá

Peixes no período de defeso e carne de jacaré foram apreendidos durante fiscalização do (ICMBio)

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com soldados do 9° Batalhão da Polícia Militar do Estado do Pará, promoveu nesta segunda-feira, (11) operação de fiscalização na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) de Itatupã-Baquiá, em Gurupá (PA). A RDS é administrada pelo ICMBio.
Durante a ação, foram apreendidos 144 quilos de peixe –  104 kg de acarí e 40 kg de tamuatá, espécies cujo defeso (proibição de pesca) ocorre agora – e 54 kg de carne de jacaré, que seriam comercializadas de forma ilícita. O material estava em uma barco abandonado no rio. “O proprietário da embarcação e suposto dono dos produtos não foi encontrado no momento em que a ocorrência foi realizada, de modo que somente o material pôde ser apreendido”, disse o fiscal Pedro Vieira, do ICMBio, que participou da operação.
Segundo ele, a comercialização da carne de jacaré está proibida, à exceção daquela extraída em criadouros legalizados”. O fiscal informou ainda que, de acordo com a portaria do governo federal, que identifica as espécies protegidas pela lei, o período de defeso do “acari” vai até 31 de março e o do “tamuatá até 30 de abril. Portanto, essas espécies de peixe não poderiam estar sendo pescadas agora.
O pescado e a carne de jacaré apreendidos foram doados a moradores de comunidades carentes da região. A entrega só foi feita após a Vigilância Sanitária do município de Gurupá (PA) atestar que  estavam apropriados para o consumo humano. A ação foi acompanhada pela assistente social Josiane Lopes que atua no município.
O ICMBio atua no município de Gurupá desde 2007, ano de sua criação. Dispõe de uma uma picape e uma lanha “tipo voadeira”, adquirida recentemente para auxiliar na fiscalização.

Fonte: ICMBio
Extraído de: Marajó Online

Governo se une ao Grameen Bank para combater a pobreza no Marajó

Estratégia de enfrentamento da pobreza no Estado, será implantada primeiramente no Arquipélago do Marajó, que tem os mais baixos índices de desenvolvimento humano (IDH) do Pará.

Conceder financiamento a juros baixos e sem cobrança de garantia, para pessoas de baixa ou nenhuma renda, é o objetivo da parceria firmada entre o Governo do Pará e o Grameen Bank, conhecido como “Banco dos Pobres”. A estratégia de enfrentamento da pobreza no Estado, que aproveitará o know-how de mais de 30 anos da instituição financeira, será implantada primeiramente no Arquipélago do Marajó, que tem os mais baixos índices de desenvolvimento humano (IDH) do Estado.
A parceria com o governo do Pará será efetivada por meio do Banco do Estado do Pará (Banpará), com a intermediação do professor Huzzatul Islan Latifee, diretor presidente do Grameen Bank, que está no Pará fazendo uma visita técnica a alguns municípios do Marajó.
Na próxima segunda-feira (18), o grupo começará as reuniões de trabalho para traçar o perfil da linha de microcrédito que será oferecida no Estado. O professor Latifee também terá uma audiência com o governador do Estado em exercício, Helenilson Pontes, na próxima semana.
O Grameen Bank foi criado em Bangladesh, na Ásia, pelo economista bengalês Muhammad Yunus, como um banco de microcrédito destinado a beneficiar famílias da aldeia de Jobra. A iniciativa foi agraciada, em 2006, com o Prêmio Nobel da Paz.
Pro Paz – A visita do professor Latifee é intermediada pelo programa Pro Paz, e começou na última terça-feira (12) pelos municípios de Soure e Salvaterra, e terminará no domingo (17). Ele passará ainda pelos municípios de Cachoeira do Arari, Breves, Curralinho, Muaná, Ponta de Pedras e Melgaço.
Também integram a comitiva o gerente de Área do Pro Paz, Jorge Bittencourt; o diretor de Microcrédito do Banpará, Mauro Palheta, e a gestora do projeto Território da Cidadania, do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Jaqueline Diniz.
Ao final da visita será feito um relatório do cenário de negócios sociais no Marajó, para a definição da estrutura final do formato do financiamento de microcrédito, com base em um modelo que beneficie a parcela da população que está na linha da pobreza.

O professor Latifee explicou que, para o desenvolvimento do programa, devem ser consideradas a densidade populacional da região, a cultura local e a estrutura legal.
Ele destacou a importância da iniciativa do Governo do Pará em procurar formas de combater a pobreza no Estado, e ressaltou que, com compromisso forte e apoio das autoridades, é possível desenvolver um programa aos moldes do que foi criado em Bangladesh.
“É um bom sinal essa iniciativa do Governo do Estado. O apoio a esse processo é muito importante para o sucesso do programa. Nós sabemos que é possível desenvolver a sociedade investindo em negócios das pessoas mais pobres. Esse programa de microcrédito é diferente de tudo o que as empresas financeiras praticam no mercado, e nossa experiência diz que dá certo, e tenho certeza que aqui também será possível trabalhar esse formato”, afirmou o professor Huzzatul Islan Latifee.
Recursos – O desenvolvimento de negócios sociais é uma das estratégias adotadas para promover o desenvolvimento econômico e social dos 16 municípios do Arquipélago do Marajó.
Segundo Jorge Bittencourt, o governo do Estado dispõe de R$ 10 milhões para investir em pequenos negócios nos municípios marajoaras, desenvolvendo projetos já existentes e incentivando a criação de novas iniciativas nas comunidades.
“Estamos trabalhando na lógica de desenvolvimento de negócios sociais para o combate e enfrentamento à pobreza no Marajó. Já temos recursos para isso, mas precisamos saber de que maneira investir esse crédito, para que as pessoas mais pobres possam usufruir desse benefício e desenvolver a comunidade em que vivem. Por isso, a experiência do Grameen Bank é fundamental nesse processo, e a gente espera que ao final dessas visitas se consolide uma estrutura de financiamento sólida e duradoura, que possa ser aplicada em nosso Estado”, afirmou Jorge Bittencourt.
Para Mauro Palheta, do Banpará, o principal aprendizado com o modelo de microcrédito criado pelo Grameen Bank é cultural, já que o programa propõe uma mudança de comportamento, tanto para a instituição financeira quanto para quem recebe o financiamento.
“A maioria das cooperativas, por exemplo, é instruída a tomar créditos bancários, mas a maioria não sabe exatamente como fazê-lo e nem como manter a estrutura lucrativa, para poder honrar seus compromissos. A orientação técnica é fundamental nesses casos, e nós, enquanto banco, temos que instruir na cultura de conceder crédito, e não dar investimentos, ajudando no desenvolvimento da capacidade empreendedora dessas pessoas”, declarou Mauro Palheta.
Visitas – Em Soure, no primeiro dia de reconhecimento dos potenciais de desenvolvimento, o professor Latifee visitou duas queijarias, uma indústria de derivados de coco e dois pontos de artesanato, que utilizam couro e cerâmica.
Na microempresa Laticínios Mironga, o professor conheceu o sistema de preparação do queijo do Marajó, e toda a cadeia produtiva existente em torno do rebanho de búfalos do arquipélago. A fábrica, que pode beneficiar até mil litros de leite por dia, trabalha, em média, com 300 litros/dia.
Segundo o proprietário do “Laticínios Mironga”, Carlos Augusto Nunes, o búfalo é um instrumento de inclusão social no Marajó, onde as famílias podem ter uma boa qualidade de vida gerada com o fornecimento de leite, e utilizar a tração animal na manutenção de plantações. O búfalo, acrescentou, além de ser uma fonte de renda, é um atrativo para crianças e adolescentes que aprendem, desde cedo, a manejar o animal, e ver isso como um trabalho futuro.
“Nós tínhamos no Marajó um projeto chamado Cavalgar, que ensinava às crianças as práticas com os búfalos, no horário depois das aulas. Como resultado, tínhamos crianças mais confiantes, saudáveis e com melhor rendimento escolar. Por isso, acredito que investir nas famílias para que elas trabalhem com o búfalo é resultado garantido. O que falta são recursos para que as famílias possam adquirir o gado leiteiro, e abastecer as queijarias”, afirmou Carlos Augusto Nunes.
No “Laticínios Mironga” é a experiência da queijaria que pode motivar projetos futuros, tanto na produção de queijo quanto no desenvolvimento da cadeia produtiva. A criação de búfalos no Marajó é constantemente compartilhada com o cultivo de frutas e plantas medicinais.
Outra forte tendência de negócios em Soure é o artesanato local, que pode desenvolver uma cadeia abrangendo o fornecedor de matéria prima, passando pelos artesãos e pela venda dos produtos.
Couro de peixe – Experiências como a desenvolvida pela Cooperativa Mista Agrícola e Agroindustrial de Salvaterra (Comaas), na comunidade Caldeirão, que beneficia a pele de peixe para confecção de calçados e bolsas, além de outros resíduos do pescado para fabricação de ração e adubo, são exemplos de como a iniciativa da comunidade pode gerar renda e ainda ajudar o meio ambiente, aliando dois preceitos importantes nos negócios sociais.
A cooperativa recicla cerca de três toneladas de resíduos de pescado de uma fábrica de beneficiamento de peixe. O lixo orgânico, que seria descartado, é transformado em produtos de consumo 100% biodegradáveis.
“A cooperativa foi criada com recursos próprios e cresceu com a dedicação e trabalho dos cooperados. Com uma linha de financiamento que a gente pode pagar, conseguiríamos expandir nossos negócios, aumentar nossa renda e ampliar a rede de cooperados. Já beneficiamos a pele do peixe e gostaríamos de produzir sapatos e bolsas, que atualmente são fabricados por uma terceirizada”, informou Gabriel Mendes, presidente da Comaas.
Uma cooperativa de extração de óleo de andiroba e de coleta de sementes, como murumuru, pracaxi e tucumã, localizada na vila de Joanes, também foi visitada pela comitiva.
Nesta quarta-feira (13), a comitiva esteve no município de Cachoeira do Arari, e começou a visita técnica pelo Museu do Marajó. O professor Latifee conheceu ainda o trabalho de costureiras e bordadeiras, que se uniram em cooperativa por meio do Museu do Marajó. Ele fez questão de incentivar o trabalho das mulheres e a ampliação dos negócios. O mesmo aconteceu na cooperativa Ecorecicle, voltada à coleta e venda de material reciclável.
O cooperado Arilson Dias, 22 anos e pai de duas crianças, explicou como funciona a rede de cooperados, e frisou a expectativa com o futuro da cooperativa. Um dos pontos enfatizados foi que a cooperativa deve se ver como um empreendimento, um negócio, para que se organize como tal e dependa, cada vez menos, de ajudas externas.
“Essa conversa foi muito boa. Tenho certeza que se a gente se organizar melhor vai conseguir tornar a nossa cooperativa em uma empresa grande e lucrativa”, concluiu Adilson Dias. À tarde, a comitiva partiu para o município de Breves.

Fonte: Agência Pará
Extraído de: Marajó Online

Polícia captura foragido de delegacia do Marajó

Bandido estava foragido desde 2011. Denuncia anônima levou a policia até a casa onde o suspeito se escondia.

(Foto: Alzyr Quaresma)
Uma operação realizada pela Polícia Militar na quarta-feira (13), resultou na captura de um homem que estava foragido da polícia desde setembro de 2011.
O suspeito, Jackson Charles Silva Marques, de 24 anos, havia fugido da delegacia de São Sebastião da Boa Vista, no arquipélago do Marajó, após populares atearem fogo ao prédio policial, em protesto contra a morte de um morador local, baleado por um policial. Ele era o último dos presos que fugiram durante a ocasião que ainda estava foragido.
A ação aconteceu após os policiais receberem uma denúncia de que ele estaria morando em uma casa na invasão Josiel, no bairro 40 Horas, em Ananindeua. Os policiais foram ao local e abordaram o suspeito, que deu um nome falso à polícia, mas acabou identificado por um exame de digital.
Jackson é suspeito de ter cometido três homicídios enquanto estava foragido, sendo um deles o proprietário da residência onde ele estava escondido. Ele teria assassinado o homem e então ocupado a casa.
Jackson está retido na Seccional da Cidade Nova. O juiz de São Sebastião da Boa Vista irá decidir se ele terá algum acréscimo na pena. Após a decisão, ele deve seguir para o presídio de Americano, em Santa Izabel.

Fonte: Dol
Extraído de: Marajó Online

sábado, 2 de março de 2013

Professor é indiciado por crimes sexuais contra alunos em Chaves

O professor é acusado de aliciar alunos. Promessa de dinheiro e aprovação eram trocados por favores sexuais.

O delegado Edgar Henrique Monteiro, titular da Polícia Civil de Chaves, no arquipélago do Marajó, indiciou o professor Ramon Cézar Souto pelos crimes de favorecimento à prostituição e exploração sexual de adolescentes. A medida é resultado das investigações realizadas pela equipe policial local que levantou provas do envolvimento do acusado nos crimes. Com base nos levantamentos, foi feita representação ao juiz de Direito da Comarca de Chaves, Paulo Igor Barra Nascimento, de medidas cautelares em desfavor do indiciado. Segundo as investigações, “Professor Ramon”, como é conhecido o acusado, atua como professor na rede municipal de ensino em Chaves, onde é acusado de aliciar alunos sob promessa de vantagem econômica e aprovação em sua disciplina em troca de favores sexuais a si e a terceiros. A denúncia revela que Ramon ainda oferecia alunos a outras pessoas para as satisfazerem sexualmente. Em depoimento, o acusado nega ter cometido os crimes.
As pessoas, que teriam sido favorecidas sexualmente pelo acusado, são investigadas. Ramon também é investigado para saber se obtinha alguma vantagem econômica no esquema de aliciamento sexual. Somente na fase inicial das investigações, foram identificados dez adolescentes masculinos que assumiram, em depoimentos, terem sido vítimas do professor. As provas levantadas sobre as denúncias, ressalta o delegado, datam dos últimos dois anos, mas há indícios de que as práticas criminosas ocorriam há dez anos, tempo em que o professor trabalha no município, onde chegou a exercer o cargo de diretor na Escola Municipal Magalhães Barata. Conforme o delegado, uma das denúncias foi formulado pelo pai de um dos alunos que procurou diretamente o Ministério Público Estadual de Chaves. O MPE ingressou com Ação Civil Pública visando a punição do indiciado por atos de improbidade administrativa. A Prefeitura Municipal de Chaves já instaurou Processo Administrativo Disciplinar visando a punição do professor na esfera administrativa.

O delegado Edgar Henrique representou ao Poder Judiciário pela decretação de medidas cautelares, para garantia da incolumidade das investigações, dentre as quais a proibição do indiciado em manter contato com as vítimas e testemunhas, o recolhimento domiciliar de Ramon Souto durante a noite e a suspensão do exercício da função pública, pois os crimes ocorriam em sua totalidade no interior das escolas ou no período noturno. A ação visa coibir a prática da pedofilia na região do Marajó, cuja ocorrência na maioria das vezes, dá-se na escola ou na própria residência da criança e do adolescente. Segundo o delegado, em casos de pedofilia, por vezes, os acusados se valem do medo das vítimas em falar sobre o caso e até na conivência das próprias famílias. Por enquanto, o professor acusado responderá ao processo em liberdade. Ramon Souto foi ouvido pelo delegado. No depoimento, ele nega o cometimento dos crimes, afirmando que está sendo vítima de questões políticas.

Fonte: Policia Civil
extraído de: Marajó Online

Portel registra dez homicídios em 20 dias

Cidade está em situação de calamidade. Número casos de violência no município cresce a cada mês.

Somente neste mês de fevereiro, que ainda nem terminou, o município de Portel, localizado no extremo leste do arquipélago do Marajó, já contabiliza dez homicídios. A situação de insegurança é tanta que o prefeito Paulo Ferreira (PP) passou a semana na capital, pedindo socorro ao Estado para tentar minimizar o problema. Com uma população de cerca de 55 mil habitantes, 25 mil quilômetros quadrados e um orçamento de apenas R$ 8 milhões mensais, maior parte das transferências federais, Portel, segundo o novo prefeito define, está em situação de calamidade em relação à falta de segurança.
Paulo Ferreira afirma que a maior parte da infraestrutura para os poucos agentes de segurança pública que atuam no município é bancada pela prefeitura. Ele assegura que há apenas oito policiais militares atuando em toda área urbana e rural de Portel. Além disso, a sede da delegacia de polícia civil está desativada para reforma, cuja obra está paralisada, segundo o gestor municipal. Conta ainda, que o município banca o custo de servente, escrivão e office-boy que trabalham para a delegacia de polícia improvisada e também que apenas dois investigadores fazem o trabalho em todo o município.
Assim como ocorre em todas as regiões do Estado e do País, o tráfico de drogas se alastra por Portel e toda região marajoara, além da exploração sexual de jovens, crianças e adolescentes, e mais o crescimento da pirataria nos rios da região. “A situação é alarmante, precisamos de ajuda para reagir”, enfatiza o prefeito.
Paulo Ferreira se reuniu esta semana com o secretário estadual de Segurança Pública, Luiz Fernandes Rocha, reivindicando o aumento do contingente policial, de veículos e equipamentos para o município e a conclusão da obra da delegacia de polícia. Ele também recorreu à presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Najda Nascimento, requerendo ajuda para combater o subregistro de crianças do município. Aproveitou também para solicitar ajuda financeira à Casa Civil do Estado. “Temos que buscar alternativa para melhorar o município. Antes dependíamos quase exclusivamente da exploração da madeira, mas estamos tentando outras alternativas para a economia local”, explicou Paulo Ferreira. Ele assegurou que recebeu garantias dos dirigentes estaduais de que receberá ajuda.
Através da assessoria de imprensa, a Segup afirmou que já em março enviará ao município de Portel uma lancha para a polícia utilizar no monitoramento dos rios locais. Além da embarcação serão enviadas duas motocicletas para o trabalho policial na sede da cidade e zona rural. Quanto ao aumento do efetivo policial, foi informado que os gestores das polícias Civil e Militar estão analisando o pedido do prefeito.
Fonte: Diário do Pará
Extraído de: Marajó Online

Susipe inaugura em abril nova unidade prisional em Breves


O Centro de Recuperação de Breves (CRB), que terá a capacidade para 728 detentos, vai atender a demanda prisional de toda a região. Obras estão concluídas.

A mais nova unidade prisional da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), na ilha de Marajó, já está com as obras concluídas. Os últimos ajustes técnicos estão sendo feitos no sistema de abastecimento de água do Centro de Recuperação de Breves (CRB), para que a casa penal comece a funcionar já no início de abril, com capacidade para 728 detentos.

(Foto: ASCOM SUSIPE)
A nova estrutura, que recebeu um investimento de R$ 4 milhões, tem uma área total de 1.490 metros quadrados, com 128 celas, todas revestidas com telhado de proteção térmica. Desse total, 120 têm capacidade para abrigar seis internos, sete serão destinadas a detentos com nível superior e uma para portador de necessidades especiais, além de outras três celas para visita íntima. O prédio conta ainda com uma área para banho de sol, um ambulatório, dois consultórios médicos (um odontológico e outro clínico geral), um refeitório, uma cozinha, um parlatório e uma sala para os agentes prisionais.
Uma novidade no CRB é o sistema de monitoramento dos internos. Nessa unidade, os agentes prisionais vão acompanhar e fiscalizar a movimentação dos detentos no interior das celas de um andar superior, o que garante um maior nível de segurança contra tentativas de fugas. A nova unidade também tem um sistema de proteção contra incêndio para a prevenção de acidentes.

(Foto: ASCOM SUSIPE)
Segundo o superintendente do Sistema Penitenciário, tenente-coronel André Cunha, a nova unidade vai atender o contingente populacional de Breves e municípios próximos. “A ativação dessa unidade representa um marco no processo de expansão no sistema penitenciário, já que esta será a primeira unidade da ilha do Marajó”, destaca.
Segundo o engenheiro da empresa responsável pela obra, Jonas Santos, a construção da unidade teve atenção redobrada. “É o primeiro projeto diferenciado. Tivemos os maiores desafios possíveis por ser uma cadeia pública, com mais de 100 trabalhadores atuando diariamente nessa obra durante dois anos. Enfim o projeto estrutural foi concluído e estamos satisfeitos com o resultado final”, avalia.
A nova unidade prisional passará a atender a demanda de presos custodiados na delegacia da cidade, o que diminuirá os riscos de tentativa de fuga e o excedente populacional de presos. Para o delegado regional de Breves, Jarson Joela, a transferência dos internos para a nova unidade será um grande beneficio. “Com essa nova casa penal, o número de presos na única delegacia da cidade vai desafogar”, estima.
Para garantir a segurança prisional da unidade, a Escola de Administração Penitenciária (EAP) vai capacitar, do próximo dia 6 de março a 25 de abril, os profissionais que irão trabalhar na unidade, entre eles agentes penitenciários, chefes de segurança, técnicos, auxiliares de portaria e departamento administrativo, além do diretor e do vice-diretor.
O objetivo é melhorar o desempenho profissional dos servidores e inseri-los na concepção de uma administração penitenciária voltada não apenas à consideração dos aspectos técnicos e gerenciais, mas principalmente na dimensão humana da atividade carcerária, tendo como base os princípios da dignidade da pessoa humana e os pressupostos da Lei de Execução Penal.
Até 2014, o Pará terá mais de seis mil vagas no Sistema Penitenciário, com a criação de 23 novas casas penais, em 18 municípios paraenses. Os investimentos totalizam R$ 115 milhões.
Fonte: Agência Pará
 Extraído de Marajó Online

Documentário sobre o Marajó será exibido no Caribe


O filme de 52 minutos dá voz ao marajoara e mostra o cotidiano da população ribeirinha.

O documentário ‘Expedição Viva Marajó’, de Regina Jehá,  continua recebendo convites para exibições fora do Brasil. Em novembro, o filme passou por quatro cidades da Áustria e agora fará parte da programação do Cinemas da America do Sul, na Martinica, território francês no meio do Mar do Caribe. “Nosso arquipélago vai se encontrar com um outro”, afirma a diretora do filme de 52 minutos, que dá voz ao marajoara e mostra o cotidiano da população ribeirinha do maior arquipélago fluviomarinho do mundo, o Marajó. A mostra acontece de 16 a 20 de abril.
O documentário foi apresentado nos dezesseis municípios do Marajó e participou de diversos festivais internacionais, entre eles o 24° FIPA Situation de La Création Internationale (França); o 4° Upto3 (Canadá); e o 9° Ischia Film Festival-Offical Selection (Itália). Foi produzido pela Lauper Films, com apoio do Fundo Vale, da VALE SA e do Instituto Peabiru, que desenvolve o Programa Viva Marajó.
Para filmar o ‘Expedição Viva Marajó’, a diretora Regina Jehá e sua equipe percorreram 2 mil quilômetros de rios, mostrando como se configura a relação com o tempo, com as marés e com a natureza em um dos territórios mais remotos do país. A obra destaca, ainda, a biodiversidade da região, o manejo de recursos naturais e seu patrimônio arqueológico.
Como parte do Programa Viva Marajó, do Instituto Peabiru, a ideia do documentário surgiu para apresentar os diferentes ecossistemas e culturas marajoaras para os próprios habitantes da região. É parte do esforço relacionado à candidatura do Marajó como Reserva da Bioesfera junto à Unesco.
Além do trabalho de valorização da cultura, o Viva Marajó desenvolve ações para melhorar a condição de vida marajoara, especialmente com as cadeias de valor de açaí, e na questão do ordenamento territorial e criação de unidades de conservação.
FICHA TÉCNICA
Expedição VIVAMARAJÓ
direção Regina Jeha
fotografia e câmera Emerson Bueno
edição José Carone Júnior
roteiro Regina Jeha
música Egberto Gismonti
direção musical Egberto Gismonti
som direto Ricardo Nascimento
colorista Ricardo Herling
color grading Lutcolor
pós-produção de áudio Zoo Audio Productions
sonorização Dan Zimmerman/ Michel Moreira
produção Maria Teresa Meinberg/ Regina Jeha
design gráfico Fernanda Martins/ Mapinguari Design
assistente de edição André Bomfim
Realização: Instituto Peabiru – Programa Viva Marajó

Fonte: Peabiru
Extraío de: Marajó Online

O Marajó será visto no Mundo inteiro no Vídeo Clip de “Lady Green” e Marlon Branco o “Rei da tremidinha”.

Gravações aconteceram no último final de samana 22,23 e 24 de fevereiro. Cenários como: Praia e Fazenda farão parte das cenas do Vídeo Clip.

O Dj Marlon Branco o “Rei da tremidinha” e a Dj “Lady Green” escolheram a cidade de  Soure, no Marajó, pra fazer a gravação do vídeo clip da música “Chicotada do Búfalo”, que com certeza irá contagiar todo mundo. As locações escolhidas para a gravação foram: Fazenda São Jerônimo e o Paracauary Pousada.

Madson Santos (Direita) ao lado das estrelas do Vídeo Clip (Foto: Jéssica Thamíres)
O vídeo clip conta com a participação do “Vaqueiro Treme” Rubens Neto, o “kikinho”.  “Os búfalos e a beleza incomparável de Soure vão contribuir muito para o sucesso desse vídeo clip”. Disse Lady Green. O clip em breve estará disponível também no Youtube. Em breve a dupla vai estar se apresentando em programas de TV para a divulgação do Clip.
A direção do clip foi de André Lobato o famoso “Kaveira” e produção foi de  Madson Santos, o clip, contou com a parceria local, do Hotel Marajó, Fazenda São jeronimo, Paracauary Pousada, Secretaria de Turismo de Soure e da Secretaria de Finanças.

Veja mais fotos clicando aqui.

Acesse a cluna de Madson Santos.

Fonte: Marajó Online

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