(Foto: Beto Messias)
Um
passeio pelas águas barrentas da baía do Marajó acabou em tragédia.
Cinco amigos resolveram fazer um passeio, no início da noite desta
quinta-feira (30), e depois de 15 minutos de navegação, uma onda forte
atingiu a pequena embarcação pesqueira, que foi a pique.
Das cinco pessoas a bordo, entre passageiros
e tripulantes, três conseguiram se salvar e dois estão desaparecidos.
As pessoas identificadas como Cleomenes Batista de Moura e uma mulher
conhecida apenas por Rafaela não conseguiram se salvar e estão
desaparecidas desde o momento do naufrágio.
O caso foi registrado na Seccional Urbana do
Mosqueiro por um bombeiro militar, informando à delegada Luzia Negrão,
que, na qualidade de sargento do Corpo de Bombeiros sediado na ilha, foi
acionado para atender uma ocorrência de naufrágio ocorrido na baía em
frente à praia do Farol, em Mosqueiro.
Ao se deslocar para o local, as guarnições
do Corpo de Bombeiros conseguiram resgatar três vítimas do naufrágio,
que estavam agarradas a pedaços da embarcação, sendo conduzidas para
local seguro e atendidas por uma equipe médica.
Segundo o relatos dos três sobreviventes,
duas pessoas tinham desaparecido durante o acidente marítimo. As buscas
começaram já pela manhã, coordenadas pelo major Rocha, comandante do
destacamento dos Bombeiros na Ilha do Mosqueiro.
Durante todo o dia foi muito grande a movimentação de parentes e amigos das duas vítimas desaparecidas. O Corpo de Bombeiros colocou várias equipes na área próxima ao naufrágio, mas não obteve sucesso de encontrar os corpos das vítimas, sendo que a busca será retomada neste sábado (1).
Durante todo o dia foi muito grande a movimentação de parentes e amigos das duas vítimas desaparecidas. O Corpo de Bombeiros colocou várias equipes na área próxima ao naufrágio, mas não obteve sucesso de encontrar os corpos das vítimas, sendo que a busca será retomada neste sábado (1).
As três pessoas que estavam na pequena
embarcação pesqueira deverão prestar depoimento, uma vez que estavam
abaladas com a tragédia, mas no local o DIÁRIO conseguiu apurar que o
pequeno barco pesqueiro estava com todos os apetrechos de pesca e estava
sendo usado para um passeio das cinco pessoas, todas moradoras da ilha
do Mosqueiro.
O naufrágio aconteceu durante a noite,
próximo a uma localidade conhecida como “Prainha”, onde a embarcação
teria sido atingida por uma forte onda, muito comum neste trecho da baía
do Marajó e, segundo informações, o barco não tinha coletes
salva-vidas.
Com ajuda de populares, os homens do Corpo
de Bombeiros conseguiram resgatar o pequeno barco na manhã desta
sexta-feira (31). A embarcação foi levada para uma área segura.
Marinha vai apurar causas do acidente
A Capitania dos Portos da Amazônia Oriental
(CPAOR), por intermédio de nota, informou que às 9h10 desta sexta-feira,
tomou conhecimento do naufrágio do barco pesqueiro “Comandante Branco
I”, ocorrido por volta das 4h, aproximadamente a 34 km do cabo do
Maguari, na ilha do Marajó, no Pará.
A nota diz que “o Comando do 4º Distrito
Naval enviou imediatamente para o local do naufrágio o Navio-Patrulha
Guarujá e o Aviso de Patrulha “Tucunaré”, juntamente com uma equipe
médica do Hospital Naval de Belém (HNBe) e uma equipe da Capitania dos
Portos para prestar apoio”.
Segundo a nota, cerca de 12 pessoas estavam a
bordo da embarcação, sendo que duas continuam desaparecidas. O restante
da tripulação conseguiu se salvar passando para outras embarcações
pesqueiras que estavam próximas.
A Capitania dos Portos informa que “será
instaurado o Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação no intuito
de apurar as causas do naufrágio, com prazo de conclusão em 90 (noventa)
dias”.
A Marinha do Brasil esclarece que, por
intermédio de seus Salvamar (Serviço de Busca e Salvamento da Marinha),
distribuídos pelos seus Distritos Navais em todo o país, “recebe
rotineiramente várias solicitações de resgate (SAR - Search and Rescue) e
sempre empenha meios, homens e recursos para o cumprimento de suas
atribuições e competências constitucionais, no que tange à segurança da
navegação e à salvaguarda da vida humana nas vias navegáveis”.
Fonte: (Diário do Pará)
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