O Centro de Recuperação de Breves (CRB), que terá a capacidade para 728 detentos, vai atender a demanda prisional de toda a região. Obras estão concluídas.
A mais nova unidade prisional da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), na ilha de Marajó, já está com as obras concluídas. Os últimos ajustes técnicos estão sendo feitos no sistema de abastecimento de água do Centro de Recuperação de Breves (CRB), para que a casa penal comece a funcionar já no início de abril, com capacidade para 728 detentos.
(Foto: ASCOM SUSIPE)
Uma novidade no CRB é o sistema de monitoramento dos internos. Nessa unidade, os agentes prisionais vão acompanhar e fiscalizar a movimentação dos detentos no interior das celas de um andar superior, o que garante um maior nível de segurança contra tentativas de fugas. A nova unidade também tem um sistema de proteção contra incêndio para a prevenção de acidentes.

(Foto: ASCOM SUSIPE)
Segundo o engenheiro da empresa responsável pela obra, Jonas Santos, a construção da unidade teve atenção redobrada. “É o primeiro projeto diferenciado. Tivemos os maiores desafios possíveis por ser uma cadeia pública, com mais de 100 trabalhadores atuando diariamente nessa obra durante dois anos. Enfim o projeto estrutural foi concluído e estamos satisfeitos com o resultado final”, avalia.
A nova unidade prisional passará a atender a demanda de presos custodiados na delegacia da cidade, o que diminuirá os riscos de tentativa de fuga e o excedente populacional de presos. Para o delegado regional de Breves, Jarson Joela, a transferência dos internos para a nova unidade será um grande beneficio. “Com essa nova casa penal, o número de presos na única delegacia da cidade vai desafogar”, estima.
Para garantir a segurança prisional da unidade, a Escola de Administração Penitenciária (EAP) vai capacitar, do próximo dia 6 de março a 25 de abril, os profissionais que irão trabalhar na unidade, entre eles agentes penitenciários, chefes de segurança, técnicos, auxiliares de portaria e departamento administrativo, além do diretor e do vice-diretor.
O objetivo é melhorar o desempenho profissional dos servidores e inseri-los na concepção de uma administração penitenciária voltada não apenas à consideração dos aspectos técnicos e gerenciais, mas principalmente na dimensão humana da atividade carcerária, tendo como base os princípios da dignidade da pessoa humana e os pressupostos da Lei de Execução Penal.
Até 2014, o Pará terá mais de seis mil vagas no Sistema Penitenciário, com a criação de 23 novas casas penais, em 18 municípios paraenses. Os investimentos totalizam R$ 115 milhões.
Fonte: Agência Pará
Extraído de Marajó Online
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