sexta-feira, 13 de abril de 2012

TRÊS CIDADES DO MARAJÓ ENTRE AS PIORES GESTÕES FISCAIS DO PARÁ


Os municípios paraenses estão longe de ter boa administração de suas finanças e padecem com problemas como baixo nível de investimentos, pequena arrecadação própria, dívidas roladas de um ano para o outro e elevados gastos com funcionários. Somados, esses entraves fazem com que apenas 1,8% das cidades (duas, em número absoluto) tenham uma gestão fiscal de ‘excelência’ e outros 8,3% sejam consideradas com ‘boa’ nota (oito, no total).
Na outra ponta, cerca de 90% dos municípios do Estado receberam uma classificação ‘difícil’ ou ‘crítica’, segundo o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) 2012, divulgado pela primeira vez. No geral, o Pará figura 21 vezes no rol das 500 piores gestões fiscais do País.
 O caso mais alarmante é o do município de Aveiro, em situação crítica, conceito D, com 0,1453 pontos (a pontuação varia entre 0 e 1 e quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município). O município ficou entre os 100 piores resultados do País, na 5237ª colocação no ranking nacional e no 109° (última posição) no ranking estadual.
 O estudo avalia a situação fiscal de 5.266 cidades brasileiras, porque 297 municípios não declararam seus dados fiscais à Secretaria do Tesouro Nacional, fonte de dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Maracanã, no nordeste paraense, ficou na segunda pior colocação do Estado e na 5266ª posição nacional, com a nota crítica de 0,1523 pontos.
A terceira pior colocação do Pará e a 5.224º do País foi de Abaetetuba, com conceito igual a 0,1560 pontos. No rol das piores gestões do Estado, ainda aparecem Marituba (0,1679), Curuá (0,1682), Acará (0,1852), Alenquer (0,2058),
Breves (0,2121), Melgaço (0,2182) e Salvaterra (0,2208).
(Portal ORM)

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